A altura do palco - apenas 45 centímetros, por forma a que a artista fique ao mesmo nível dos espectadores - é mesmo o único elemento da digressão "Sticky & Sweet" que recusa a grandiosidade.
Quanto ao resto, a 'tournée' tem a rodeá-la um aparato capaz de competir de igual para igual com o dos Rolling Stones e dos U2, os dois grupos que envolvem meios mais significativos nas actuações ao vivo.
Os números testemunham-no: um 'staff' de 300 pessoas (entre técnicos, dançarinos, músicos, mas também nutricionistas e massagistas), 3500 peças de figurinos, 40 camiões TIR para o equipamento ou 69 guitarras, dez das quais reservadas à própria artista.
A avaliar pelo concerto inaugural da digressão, no País de Gales, Madonna vai interpretar 20 temas ao longo de duas horas, concretizando um 'best of' da carreira ("Like a prayer", "La isla bonita", "Into the groove" e "Hung up" não deverão faltar).
O elevado profissionalismo do espectáculo - pormenor assinalado pela generalidade da imprensa dos países por onde a "Sticky & Sweet tour" já passou - não é simples obra do acaso, já que os músicos e dançarinos que vão estar em palco ensaiaram um total de 623 horas antes do arranque da "tournée".
A configuração de anfiteatro do Parque da Bela Vista é uma garantia de visibilidade, reforçada pelos dois ecrãs do palco e por outros dois colocados em zonas estratégicas do recinto.
Para garantir o bem-estar das 75 mil pessoas que povoarão o Parque da Bela Vista, estão a ser montadas 1250 casas-de-banho, 25 espaços de restauração, 34 bares e quatro cafés. Nesta " mega-operação Madonna", estarão 2000 pessoas a trabalhar no recinto, 300 delas prestando apoio ao público.
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