Quem me conhece sabe que a noite dos Oscares para mim é um acontecimento. É o mesmo que celebrar um aniversário. É o equivalente à excitação da noite do Festival da canção (até aos finais dos anos 80), à abertura dos jogos olímpicos ou a uma final do mundial de futebol.
Adoro cinema. Gosto de cinema independente, alemão, sueco, francês, espanhol, argentino, mexicano ou japonês de animação. Gosto de filmes de animação da Disney ou da Pixar.
Mas também gosto de filmes comerciais, que são o caso dos filmes dos Oscars. É claro que nem todos me agradam mas nem é isso que me motiva para a noite mais longa do ano.
É a cerimónia em si (que muito dificilmente irá ser tão boa e divertida como a do ano passado apresentada pelo Hugh Jackman). São as piadas politicamente correctas (ou não). São os vencedores (principalmente se ganham os que eu quero)! São os discursos com lágrimas e emocionados.
E são os vestidos. O Red carpet. Os acessórios, os penteados, a maquiagem. Elas lindas e maravilhosas. Eles elegantes e irresistíveis.
Todos os anos, desde há mais de 20 anos que sonho com esta noite. E adorava lá estar, nem que fosse de pé, encostada à parede das frisas lá de cima, do Kodak Theatre.
O meu sofá é como se fosse uma cadeira do auditório do Kodak Theatre (onde já estive à porta quando estava a ser construido).
Pipocas ou batatas fritas e coca cola, que é como se quer.
Que venha a noite mais longa do ano. Que venham os Oscars. Que ganhem os melhores!
(e que os melhores sejam: Filme - Up in the air/ Realizador - Quentin Tarrantino/ Actor - Colin Firth/Actriz - Carey Mulligan ou Sandra Bullock/Actriz sec. - Vera Farmiga/Actor sec. - Christoph Waltz/Argumento Original - Inglourious Basterds/Argumento Adaptado - Up in the Air - atenção que isto não quer dizer que eu ache que são estes que vão ganhar porque não são, estes são os que eu queria que ganhassem. Acertarei em dois ou três).
