Voltei dos Estados Unidos!
No geral, as férias foram excelentes: passeios a pé no central park, o Washignton Memorial, a "Obamamania" em TODO O LADO, visitas pela 4ª ou 5ª vez ao Guggenheim e ao MoMA, compras, gente (um mar dela), frio de gelar na rua, calor de morrer indoor (estou constipada, pois está claro).
Mas o que marcou a minha 4ª viagem a NY (e 5ª aos EUA) foram as decorações de Natal.
As montras, meu Deus....obras de arte, super originais, nas lojas, todas as lojas...!
A àrvore de Natal do Rockefeller Center... A pista de patinagem do Central Park e do Rockefeller Center... Tudo, mas tudo, respira Natal a 100% em Nova Iorque (ou como dizem os americanos, as "Holidays", para não haver confusões religiosas... Os cristãos festejam o Natal e os Judeus o
Hanukkah).
As Fotos seguem mais tarde, porque:
Ainda não dormi, aliás, não durmo há mais de 48 horas.
Não preguei olho (nem eu nem ninguém!!!) o voo inteiro, a noite inteira.
Estou com as horas trocadas, nem sequer consegui dormir como sempre durmo no avião com a bela da pastilhinha…. Que fique claro neste meu relato que eu durmo e que adoro voos calmos. Ainda agora quando vim do Rio de Janeiro em Outubro, num voo de 10 horas dormi umas 6 (com a pastilha, porque senão não prego olho).
Tive um dos piores voos da minha vida (e pode-se dizer que já foram muuuuuuuuuuitos! Mesmo. Mas mesmo muitos. Mesmo).
Foram 6 horas de turbulência daquela que põe às voltas qualquer estômago saudável, daquelas em que não se consegue ir à casa de banho sem se "dançar" e agarrar às cadeiras pelos corredores fora. Juntamos a este belo cenário poços de ar constantes daqueles em que se pensa: “pronto, vamos lá rezar as últimas orações porque já foste”.
Nestas situações com muita turbulência eu sou uma daquelas pessoas que vai a rezar pelo caminho e a pensar: "minha Santa, eu não mereço isto, não me faças sofrer assim". E lembro-me do que os experts dizem: é mais provável eu ser atingida por um raio no meio da rua do que esta bosta cair. É mais provável eu ganhar o euromilhões do que esta bosta cair. Pensar em coisas boas: uma praia tropical quente e solarenga, a minha sobrinha, os bons momentos com a minha família e com os meus amigos. Mas, claro, entre estes pensamentos vem-me à ideia o filme "O Náufrago", o Tom Hanks num barquinho insuflável amarelo sozinho no meio da tempestade... Eu sei, não sou nada exagerada, pois não?
Foi uma coisa horrorosa, e para piorar a situação (sim porque PIOROU) houve uma confusão de todo o tamanho. Um puto foi apanhado a fumar, estava na fila ao meu lado, um cheiro a tabaco que nem imaginam. Repreensões pelo piloto durante o meio do voo, um hospedeiro com anos de experiência (aqueles velhos, pronto) a passar-se com o puto. Ficaram-lhe com o passaporte (e os paizinhos do chavalo que não teria mais de 18 anos, todos emigrantes na américa, impávidos e serenos como se nada fosse, até parecia que não era uma coisa nada grave, fumar dentro de um avião). Isto tudo com a p*** da turbulência pelo meio, um filme.
Como podem imaginar estou sem cor (nem branco isto é) e exausta.
Bem, amigos, vou dormir, não aguento mais e nem sequer sei se este texto está com erros, com lógica ou whatever (adoro esta americanice).