sábado, 11 de julho de 2009

Madonna's Entourage

Filhos e mais 4000 pessoas para tomar conta deles!
Em ParisLola is soooooooooo 80's!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Odiei-te

apenas por minutos, mas odiei-te.




Pregaste-me o maior susto da minha vida. Com 4 meses de existência, trato-te melhor do que gente a outra gente, és o meu bebé e foi isto que me fizeste. No domingo ao fim da tarde deixaste de querer funcionar, preguiçoso de uma figa.

Eu sei que abuso de ti, eu sei que te ponho horas seguidas a trabalhar: é o blogue, são os meus sites preferidos, é a pesquisa para a Tese, são as bases de dados, é a Tese e tu: piiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!! E eu a ter uma taquicardia, ataques de pânico e a ver a minha vida a andar para trás, a ver perder-te, a ver a minha tese e trabalhos escritos a irem pela àgua abaixo, a perder tudo que tu tinhas dentro, sacana.

Fui contigo ao Senhor Doutor a rezar a todos os santinhos que te pudessem rescuscitar pelo menos para te tirar tudo o que te tinha metido. A fila para ser atendida matou-me, já tinha suores frios. Quando chegou a minha vez rezei para que te acordassem. Ao fim de 50 tentativas e truques (metade dos quais já eu tinha tentado em casa) lá te conseguiram por a funcionar só com uma memória RAM. A outra pifou ao fim de 4 meses.

Acho bem que a temporada que passares sei lá por onde (lá na Apple) espero que a aproveites bem.

30 dias de férias são um luxo nos dias que correm. Descansa, faz um SPA e massagens. Quando chegares quero-te a 100% pois vais ter que lhe dar até ao fim de Setembro. Don't you dare!

Ouviste, Maçã?

E dou Graças aos céus por não ter empandeirado o teu irmão mais velho HP, que, velhinho, nunca avariou e que é ele que me está a ajudar nesta altura menos boa!

Pouco Glamourosas...

SHALL WE DANCE
On a break from filming her spy thriller Salt, Angelina Jolie plays another role – hands-on mom! – while reportedly taking daughters Shiloh, 3, and Zahara, 4, to a dance class in Studio City, Calif., on Monday.
Com tanto bom gosto que costumam ter, um casal maravilhoso com filhos ainda mais lindos, acho que desta vez se desleixaram com a roupa das catraias... No pico do verão, todas tão escuras?! Mesmo que sejam roupas de ir ás aulas de dança, são feias que até dói, parece que foram compradas no Fabio Lucci... Feio!

É a risota!

LAUGH IN
She must be a satisfied customer! Madonna steps out in good spirits after dining with pal Stella McCartney (not pictured) at London's Locanda Locatelli Restaurant on Monday.

Está a ficar (ainda mais) repuxadita... Já te disse Madonna Louise, deixa-te dessas merdas! I love you, you know that, mas não dês cabo de ti mesma, mulher....

domingo, 5 de julho de 2009

Kylie arrasou no Pavilhão Atlântico


Este Artigo do PUBLICO descreve na perfeição o que foi, na minha opinião, o concerto de ontem. A Kylie é:
Fabulosa
Sexy
Simpática
Faladora
Linda
"Petite"
Compacta
MARAVILHOSAAAAAAAA

Pois, mas estavam só 5 mil pessoas... Nunca vi o Pavilhão Atlântico assim (acho mesmo que é por ser Verão e haver 5000 festivais ao mesmo tempo). Para que vejam, a geral estava fechada e com os bancos cobertos a preto parecer uma àrea que não existia. Mas isso pouco importou! Para quem foi, era como se o Pavilhão estivesse a abarrotar, isso foi meramente secundário. Foi óptimo, vi-a à minha frente a 3 ou 4 metros de distância - o alinhamento foi excelente, os cenários mt bons, as coreografias muito engraçadas, ela conseguiu o que poucos conseguem: por-me a dançar sem parar durante quase 2 horas!!! Parecia uma aula de ginástica maior que o normal e eu a parecer um tomate de tanto que dancei, gritei e pulei. Diverti-me MUITO!

Cantora estreou-se ontem à noite em Portugal
Kylie Minogue: boneca humana
05.07.2009 - 02h00 Silvia Pereira

Faltou "The Locomotion", mas o movimento entrou por todos os corpos que estiveram ontem à noite no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. A sala esteve longe de encher, mas quem lá esteve conhecia bem Kylie Minogue e entregou-se totalmente à primeira vez da australiana em Portugal. A cantora encontra hoje todo o espaço de que precisa para dar largas à sua electrónica pop estilo 80's e fá-lo com um bom gosto, uma sensualidade e uma elegância de fazer inveja a outras divas.

"Can't get you out of my head", "In your eyes", "Slow", "On a night like this", "Kids", "In my arms" e "I should be so lucky" (já em encore) foram os pontos altos das quase duas horas de um concerto (discoteca?) muito quente – outra coisa não seria de esperar daquela a quem já chamaram "os 152 centímetros mais sexy da música".

Quem estava à espera de ver um espectáculo ao jeito de Madonna (que comecem as inevitáveis comparações), teve muito desse espectro: força visual, coreografias no ponto, músicas interpretadas sem falhas. É um espectáculo que tem, obviamente, uma grande dose de programação. No entanto, é menos plástico e mais orgânico.

O ecrã gigante ao fundo do palco, por exemplo, é usado menos como entretenimento gratuito e mais como contraponto estético do concerto, sem o substituir. Funciona como cenário, como "atiçador" ou como um piscar de olhos ao "glamour em câmara lenta" dos videoclips. Quanto à banda, está em palco o tempo todo, sem se esconder atrás da protagonista ou de adereços megalómanos. Os bailarinos são um punhado, mas têm acção marcada para o momento certo, sem excessos e sugerindo o acompanhamento instantâneo por parte do público. Por outro lado, não há (pseudo)mensagens de ordem política, espiritual ou humanitária para dar à coisa um ar de profundidade.

Se quisermos voltar às comparações, percebe-se que Kylie aprendeu muito com Madonna, mas não é um produto sucedâneo. As diferenças sobressaem. Surpreende a voz da australiana, que canta bem e, se for preciso, "a capella", como aconteceu no início de "Step back in time". A outra grande distinção é esta: tem a sua máquina de "show" bem oleada, mas não se deixa engolir por ela. Não se tem propriamente a sensação de que está em palco uma personagem. A imagem que fica no final é a de uma artista simpática e eficiente, a partilhar com os fãs a festa de fazer algo que visivelmente lhe dá gozo e que lhe assenta como uma luva.

Ver Kylie ao vivo obriga-nos a deixar de lado os títulos monárquicos da pop e a concentrarmo-nos naquela figura com ar tão frágil e ao mesmo tempo tão magnético, da qual sai uma voz simultaneamente infantil, doce e sensual. Do alto dos seus saltos-agulha, os movimentos de dança saem-lhe do corpo com fluidez. De dentro das roupas sugestivas (destaque para o "fato" de marinheira num guarda-roupa assinado por Jean Paul Gaultier), a elegância abafa a vulgaridade em que seria tão fácil cair.

A verdade é que, no mundo colorido em que Kylie se move, até seria fácil cair em exageros, mas o bom-gosto está presente em todos os detalhes. Kylie é uma "showgirl" com o pó das estrelas, que tem algo de inatingível, como todos os grandes vultos da pop. E encarna muito bem o seu papel enquanto ícone para todos os sexos e sexualidades. Mas Kylie não é uma boneca mecânica – é humana no sorriso, na entrega e na forma como se dirige aos seus fãs. Essa é a mais agradável das surpresas. Imparável e em grande forma, Kylie deu um espectáculo que, como ela disse, compensou a longa espera – e que merecia ter sido visto por mais gente.