domingo, 5 de julho de 2009

Kylie arrasou no Pavilhão Atlântico


Este Artigo do PUBLICO descreve na perfeição o que foi, na minha opinião, o concerto de ontem. A Kylie é:
Fabulosa
Sexy
Simpática
Faladora
Linda
"Petite"
Compacta
MARAVILHOSAAAAAAAA

Pois, mas estavam só 5 mil pessoas... Nunca vi o Pavilhão Atlântico assim (acho mesmo que é por ser Verão e haver 5000 festivais ao mesmo tempo). Para que vejam, a geral estava fechada e com os bancos cobertos a preto parecer uma àrea que não existia. Mas isso pouco importou! Para quem foi, era como se o Pavilhão estivesse a abarrotar, isso foi meramente secundário. Foi óptimo, vi-a à minha frente a 3 ou 4 metros de distância - o alinhamento foi excelente, os cenários mt bons, as coreografias muito engraçadas, ela conseguiu o que poucos conseguem: por-me a dançar sem parar durante quase 2 horas!!! Parecia uma aula de ginástica maior que o normal e eu a parecer um tomate de tanto que dancei, gritei e pulei. Diverti-me MUITO!

Cantora estreou-se ontem à noite em Portugal
Kylie Minogue: boneca humana
05.07.2009 - 02h00 Silvia Pereira

Faltou "The Locomotion", mas o movimento entrou por todos os corpos que estiveram ontem à noite no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. A sala esteve longe de encher, mas quem lá esteve conhecia bem Kylie Minogue e entregou-se totalmente à primeira vez da australiana em Portugal. A cantora encontra hoje todo o espaço de que precisa para dar largas à sua electrónica pop estilo 80's e fá-lo com um bom gosto, uma sensualidade e uma elegância de fazer inveja a outras divas.

"Can't get you out of my head", "In your eyes", "Slow", "On a night like this", "Kids", "In my arms" e "I should be so lucky" (já em encore) foram os pontos altos das quase duas horas de um concerto (discoteca?) muito quente – outra coisa não seria de esperar daquela a quem já chamaram "os 152 centímetros mais sexy da música".

Quem estava à espera de ver um espectáculo ao jeito de Madonna (que comecem as inevitáveis comparações), teve muito desse espectro: força visual, coreografias no ponto, músicas interpretadas sem falhas. É um espectáculo que tem, obviamente, uma grande dose de programação. No entanto, é menos plástico e mais orgânico.

O ecrã gigante ao fundo do palco, por exemplo, é usado menos como entretenimento gratuito e mais como contraponto estético do concerto, sem o substituir. Funciona como cenário, como "atiçador" ou como um piscar de olhos ao "glamour em câmara lenta" dos videoclips. Quanto à banda, está em palco o tempo todo, sem se esconder atrás da protagonista ou de adereços megalómanos. Os bailarinos são um punhado, mas têm acção marcada para o momento certo, sem excessos e sugerindo o acompanhamento instantâneo por parte do público. Por outro lado, não há (pseudo)mensagens de ordem política, espiritual ou humanitária para dar à coisa um ar de profundidade.

Se quisermos voltar às comparações, percebe-se que Kylie aprendeu muito com Madonna, mas não é um produto sucedâneo. As diferenças sobressaem. Surpreende a voz da australiana, que canta bem e, se for preciso, "a capella", como aconteceu no início de "Step back in time". A outra grande distinção é esta: tem a sua máquina de "show" bem oleada, mas não se deixa engolir por ela. Não se tem propriamente a sensação de que está em palco uma personagem. A imagem que fica no final é a de uma artista simpática e eficiente, a partilhar com os fãs a festa de fazer algo que visivelmente lhe dá gozo e que lhe assenta como uma luva.

Ver Kylie ao vivo obriga-nos a deixar de lado os títulos monárquicos da pop e a concentrarmo-nos naquela figura com ar tão frágil e ao mesmo tempo tão magnético, da qual sai uma voz simultaneamente infantil, doce e sensual. Do alto dos seus saltos-agulha, os movimentos de dança saem-lhe do corpo com fluidez. De dentro das roupas sugestivas (destaque para o "fato" de marinheira num guarda-roupa assinado por Jean Paul Gaultier), a elegância abafa a vulgaridade em que seria tão fácil cair.

A verdade é que, no mundo colorido em que Kylie se move, até seria fácil cair em exageros, mas o bom-gosto está presente em todos os detalhes. Kylie é uma "showgirl" com o pó das estrelas, que tem algo de inatingível, como todos os grandes vultos da pop. E encarna muito bem o seu papel enquanto ícone para todos os sexos e sexualidades. Mas Kylie não é uma boneca mecânica – é humana no sorriso, na entrega e na forma como se dirige aos seus fãs. Essa é a mais agradável das surpresas. Imparável e em grande forma, Kylie deu um espectáculo que, como ela disse, compensou a longa espera – e que merecia ter sido visto por mais gente.

4 comentários:

Jezzie Ling disse...

Foi lindo, maravilhoso, espetacular! Tb me diverti imenso. Só tive pena de não conseguirmos mostrar um pavilhão Atlântico cheio a nossa Kylie. Espero que ela não tenha ficado desapontada com os Portugueses.
Parabéns pela reportagem

Teresa disse...

foi divertido!!!! mesmo!

olha o blogue que te falei. bjs amiga.

http://thesartorialist.blogspot.com/

Fofocas disse...

teresinha foste uma excelente companhia, como sempre, fizemos a festa, cantamos sem parar na viagem para sul conversamos muito na viagem para norte e, quem diria, ainda fomos sair às Galerias de Paris, isto nós somos umas trintonas de categoria!!!

triss disse...

Adorava ter ido!