terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

tinha de ser




Renato Seabra, homicida confesso de Carlos Castro, foi esta terça-feira ouvido na sala 13 do 13º andar do Supremo Tribunal do estado de Nova Iorque, perante o Grande Júri. A audiência demorou três minutos, tendo o Grande Júri confirmado a acusação de homicídio em segundo grau, sem direito a fiança. Em Portugal esta pena equivale a homicídio simples.
O modelo de 21 anos não falou, declarando-se inocente através de um intérprete perante o juiz Charles Solomon. Renato volta a ser ouvido em tribunal a 4 de Março, onde pode mudar o seu testemunho para culpado do crime de homicídio involuntário.
Nessa audiência, o advogado de Renato Seabra deverá tentar anular a confissão do seu cliente aquando da morte do cronista social. Nela, o acusado confessou que depois de estrangular Carlos Castro, tirou a roupa (estava cheia de sangue), tomou banho, vestiu-se e saiu do hotel Intercontinental, em Times Square.
O jovem apareceu na sala cabisbaixo e com umas calças de fato-de-treino cinzentas e um casaco laranja da prisão. Estava algemado.
O relatório do médico legista diz que a morte de Carlos Castro se deveu a estrangulamento e traumatismo violento na cabeça. Renato Seabra enfrenta uma acusação que lhe pode custar uma pena entre 25 anos de prisão perpétua.
Fora do tribunal, o advogado de defesa, David Toger, disse: "Estamos a planear uma defesa vigorosa de Seabra."


Este nunca mais se safa. Uma vida perdida.

3 comentários:

Unknown disse...

Parte o coração...
Deus ajude a mãe deste rapaz!!!

Anónimo disse...

seu blog é tão informativo :)

Ana disse...

Parte o coração? Além de ter cometido o pior crime que existe (matar alguém) a atrocidade com que o cometeu é inenarrável!