O jornal mais Portista diz hoje:
Agora, o Leixões: Trinta e seis anos depois, o clube de Matosinhos voltou a vencer o FC Porto fora de casa, após uma primeira vitória alcançada na época de 1972/73. Os últimos pontos conquistados nesta condição tinham sido amealhados na temporada de 1974/75. Números que dão maior destaque ao escândalo. Braga marcou dois golos e esteve também no primeiro, da autoria de Bruno China. Uma noite gloriosa de um jogador oriundo do Leça que até fez esquecer Wesley.
"É injusto começar pelo que se passou no fim da partida, especialmente porque o Leixões merece todos os elogios possíveis, mas é difícil resistir à tentação: pelo segundo jogo consecutivo, o FC Porto perdeu e os assobios voltaram a ecoar nas bancadas. E o destinatário foi Jesualdo, cada vez com a vida mais difícil no clube.
O Leixões mereceu vencer, não restam dúvidas, porque foi mais eficaz (sete remates e três golos), mas o FC Porto ficou com uma boa dose das culpas. Em relação ao jogo com o Dínamo, saíram Mariano e Fernando e entraram Hulk e Tomás Costa. Raul Meireles actuou a trinco num esquema de 4x4x2 a defender e 4x2x4 a atacar. O Leixões entrou de rompante e, perante a passividade de toda a defesa portista, chegou ao golo nos primeiros minutos através de Bruno China, após um desvio de Braga. A equipa de Jesualdo encravou, ficou sem ideias e o Leixões aproveitou para aumentar a vantagem com meia hora de jogo. Braga foi o autor do golo e provou mais uma vez que a segurança defensiva do FC Porto é coisa do passado. Ontem, a equipa sofreu os primeiros três golos em casa.
O FC Porto reagiu antes do intervalo. Já com Candeias em campo, o jovem extremo desmarcou Hulk, que ganhou um penálti, convertido por Lucho. Para os portistas, estava devolvida a esperança para a segunda parte, que começou obviamente com a equipa a asfixiar o Leixões, mais em força do que em jeito. O empate foi ensaiado aos 59', quando Tomás Costa, a jogar a defesa-esquerdo (mais uma posição nova para o argentino), desmarcou Lisandro, que rematou ao lado. Dois minutos depois, os mesmos intervenientes desenharam o empate, desta vez com Lisandro a acertar na baliza. Um grande golo.
Depois esperava-se mais FC Porto. Só que Jesualdo mexeu na equipa e mal. Já depois de José Mota ter lançado Zé Manel para o ataque, o treinador portista tirou Sapunaru e desviou Tomás Costa para o lado direito da defesa, colocando Mariano no seu lugar. Foi precisamente por esse lado que o Leixões começou a atacar, tamanho era o buraco. Exemplo imperfeito: o golo mal anulado a Zé Manel, aos 66', nasce daquele lado. O lance deu mais ânimo ao Leixões, que pouco depois chegou à vitória com um grande golo de Braga.
O FC Porto parecia de rastos, sem ideias e a atacar com todos (Farías em campo, três pontas-de-lança). Lucho, que só se tinha visto no penálti, resolveu então aparecer, com um remate ao poste. O Leixões não merecia sair do Dragão com um empate."
E ainda bem que não saiu com um empate, era escandaloso. O resultado justo teria sido 1-4 (um penalty contra o Leixões que não existiu e um golo do Leixões anulado). Mas realmente o que é que isso interessa? Ganhamos ao Porto no Dragão! HAHAHAHAHAHAHAH! Um sonho tornado realidade!
1 comentário:
mazinha... mas ser sócia é isso mesmo, exarcebar as vitórias sobre os adversários... e se ele é o FCP... melhor !! eheheh
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