domingo, 26 de outubro de 2008

O Leixões mandou para trás a factura

O jornal mais Portista diz hoje:

"É injusto começar pelo que se passou no fim da partida, especialmente porque o Leixões merece todos os elogios possíveis, mas é difícil resistir à tentação: pelo segundo jogo consecutivo, o FC Porto perdeu e os assobios voltaram a ecoar nas bancadas. E o destinatário foi Jesualdo, cada vez com a vida mais difícil no clube.

Agora, o Leixões: Trinta e seis anos depois, o clube de Matosinhos voltou a vencer o FC Porto fora de casa, após uma primeira vitória alcançada na época de 1972/73. Os últimos pontos conquistados nesta condição tinham sido amealhados na temporada de 1974/75. Números que dão maior destaque ao escândalo. Braga marcou dois golos e esteve também no primeiro, da autoria de Bruno China. Uma noite gloriosa de um jogador oriundo do Leça que até fez esquecer Wesley.

O Leixões mereceu vencer, não restam dúvidas, porque foi mais eficaz (sete remates e três golos), mas o FC Porto ficou com uma boa dose das culpas. Em relação ao jogo com o Dínamo, saíram Mariano e Fernando e entraram Hulk e Tomás Costa. Raul Meireles actuou a trinco num esquema de 4x4x2 a defender e 4x2x4 a atacar. O Leixões entrou de rompante e, perante a passividade de toda a defesa portista, chegou ao golo nos primeiros minutos através de Bruno China, após um desvio de Braga. A equipa de Jesualdo encravou, ficou sem ideias e o Leixões aproveitou para aumentar a vantagem com meia hora de jogo. Braga foi o autor do golo e provou mais uma vez que a segurança defensiva do FC Porto é coisa do passado. Ontem, a equipa sofreu os primeiros três golos em casa.

O FC Porto reagiu antes do intervalo. Já com Candeias em campo, o jovem extremo desmarcou Hulk, que ganhou um penálti, convertido por Lucho. Para os portistas, estava devolvida a esperança para a segunda parte, que começou obviamente com a equipa a asfixiar o Leixões, mais em força do que em jeito. O empate foi ensaiado aos 59', quando Tomás Costa, a jogar a defesa-esquerdo (mais uma posição nova para o argentino), desmarcou Lisandro, que rematou ao lado. Dois minutos depois, os mesmos intervenientes desenharam o empate, desta vez com Lisandro a acertar na baliza. Um grande golo.
Depois esperava-se mais FC Porto. Só que Jesualdo mexeu na equipa e mal. Já depois de José Mota ter lançado Zé Manel para o ataque, o treinador portista tirou Sapunaru e desviou Tomás Costa para o lado direito da defesa, colocando Mariano no seu lugar. Foi precisamente por esse lado que o Leixões começou a atacar, tamanho era o buraco. Exemplo imperfeito: o golo mal anulado a Zé Manel, aos 66', nasce daquele lado. O lance deu mais ânimo ao Leixões, que pouco depois chegou à vitória com um grande golo de Braga.

O FC Porto parecia de rastos, sem ideias e a atacar com todos (Farías em campo, três pontas-de-lança). Lucho, que só se tinha visto no penálti, resolveu então aparecer, com um remate ao poste. O Leixões não merecia sair do Dragão com um empate."
E ainda bem que não saiu com um empate, era escandaloso. O resultado justo teria sido 1-4 (um penalty contra o Leixões que não existiu e um golo do Leixões anulado). Mas realmente o que é que isso interessa? Ganhamos ao Porto no Dragão! HAHAHAHAHAHAHAH! Um sonho tornado realidade!

1 comentário:

Anónimo disse...

mazinha... mas ser sócia é isso mesmo, exarcebar as vitórias sobre os adversários... e se ele é o FCP... melhor !! eheheh