Mel Gibson afirmou na quinta-feira, dia 12, que aceita a "humilhação pública e global" recebida após os insultos anti-semitas feitos durante a bebedeira que motivou sua detenção em julho.
"Disse coisas horríveis que eram anti-semitas e que estou envergonhado de terem saído da minha boca", disse o diretor de "A Paixão de Cristo".
Os insultos de Gibson contra os judeus correram o mundo em um escândalo que muitos observadores na indústria cinematográfica consideram que podem manchar para sempre a carreira do ator.
Algumas figuras de Hollywood, como Rob Reiner e Jerry Lewis, inclusive pediram publicamente que Gibson não seja perdoado pelos comentários pelos quais o ator se desculpou em dois comunicados.
O ator de "Máquina Mortífera" admitiu estar há 65 dias sem beber mas que, na manhã após sua detenção, ainda bebeu várias doses, inclusive quando estava se desculpando diante de sua família.
O ator reiterou, no entanto, que não há desculpa para seu comportamento. "Alguns precisam de um balde de água fria para acordar. O que eu preciso é de humilhação pública e global", disse Mel.
Vale lembrar que o mais recente filme dirigido por Gibson é focado no longa-metragem do império maia e totalmente falado na língua maia yucateca.
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