Agora que se passou a noite dos Oscars todos se queixam da cerimónia.
Foi má. Foi desinteressante. E têm razão.
O casalinho Anne Hathaway/James Franco NÃO funcionou. A promessa de que a cerimónia ía ser jovem e cool não foi cumprida.
Agora dizem que eles se detestam.
Agora dizem que o rapaz estava pedrado.
Bem que puseram o James Franco vestido de Marylin, a Anne Hathaway a cantar e dançar e mesmo assim foi uma seca.
Nem os 5 minutos de Billy Crystal deram alento "àquilo".
De tudo o que li sobre a cerimónia de 2011 uma me fica a bater na memória: a Revista Rolling Stone classificou-a como:
Os Piores. Oscars. De sempre.
Tive vergonha alheia do Kirk Douglas. Achei que ganhou o realizador que menos merecia; o melhor filme para mim não foi, de todo, o Discurso do Rei. De tantos filmes tão bons ganhou o mais normal, o mais comum, o mais politicamente correcto. Fico feliz pelos prémios do Inception e pelos Oscars de melhor Banda Sonora e Melhor argumento para The Social Network. E pela Natalie Portman magnífica.
E pelos papéis secundários de Christian Bale e Melissa Leo.
Começo a dar razão ao meu amigo T. que me diz que gosta mais dos Grammys e dos Emmys. Sim, realmente são muito mais animados, têm piada e fazem-nos ficar presos ao ecrã.
Eu, pela primeira vez que me lembro na minha vida, antes das 3h00 já estava a ressonar. E ainda faltavam quase duas horas para acabar a cerimónia.